OSESP/NESCHLING – Floresta do Amazonas (V.Lobos) – CD

OSESP - Villa-Lobos

Camilo Carrara colabora com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP, tocando instrumentos como bandolim, violão, guitarra elétrica e banjo!

Sua estreia foi em 1994 com a 7ª Sinfônia de G. Mahler, sob a regência de Eleazar de Carvalho. Desde então, são dezenas de concertos, 2 Turnês (Europa 2003 e Brasil 2011) e gravações com a principal orquestra da América Latina.

Entre os regentes com quem trabalhou na OSESP, destacam-se:

Celso Antunes (Brazil)
Eleazar de Carvalho (Brazil)
Gennady Rozhdestvensky (Russia)
Heinz Holliger (Swiss)
Ira Levin (USA)
Isaac Karabtchevsky (Brazil)
John Neschling (Brazil)
Marin Alsop (USA)
Olaf Henzold (Germany)
Peter Maxwell Davies (England)
Ricardo Bologna (Brazil)
Roberto Duarte (Brazil)
Roberto Minczuk (Brazil)
Victor Hugo Toro (Chile)
Wagner Politschuk (Brazil)
Yan Pascal Tortelier (France)

Abaixo as informações sobre a gravação para o selo escandinavo:

OSESP demonstra sonoridade avassaladora com o selo Bis

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A exemplo do café brasileiro, a Osesp também tem uma linha gourmet, para exportação. Ela consiste em discos lançados internacionalmente pelo selo sueco Bis e que o consumidor nacional só consegue adquirir importando.
A principal diferença reside na qualidade do áudio. A Bis os edita no formato audiófilo Super Audio CD, o que não os impede de ser lidos por um aparelho comum.
Se, nesse tipo de aparelho, o salto qualitativo já se faz sentir, em um equipamento de alta fidelidade a experiência auditiva se torna avassaladora: a gravação parece ganhar qualidade tridimensional e a sonoridade da Osesp adquire um brilho e uma transparência que mesmo ao vivo, na Sala São Paulo, não se fazem ouvir em todos os concertos da orquestra.

RECONHECIMENTO
Não por acaso, os álbuns internacionais da Osesp têm recebido elogios e prêmios da crítica europeia.
Dos três itens mais recentes, o maior destaque fica para “Floresta do Amazonas”, a última grande obra de Villa-Lobos (1887-1959), um caleidoscópico painel sonoro para soprano solista, coro masculino e grande orquestra.
Neschling optou por gravar a versão da obra revisada e editada por Roberto Duarte, o que nos dá um disco de 78 minutos, mais generoso do que a maioria das interpretações existentes -inclusive a do próprio Villa-Lobos.
A soprano húngara Anna Korondi entoa as quatro belíssimas canções da partitura com um timbre cristalino e facilidade nos agudos. Embora não soe natural ou idiomático, seu português tem pronúncia bem cuidada e o sotaque não ofende.
Os outros títulos trazem a orquestra em repertório internacional. Se em um deles a Osesp acolhe Vadim Gluzman em obras concertantes de Bernstein, Bloch e Barber, a orquestra é a única protagonista no outro, a reunir os três poemas sinfônicos de Ottorino Respighi (1879-1936) que tomam Roma como temática -e que se beneficiam da sonoridade luxuriante da Osesp “for export”.

ARTISTA Osesp, com regência de John Neschling
LANÇAMENTO Bis
QUANTO R$ 68 (o CD importado, em média)
AVALIAÇÃO ótimo (“Floresta do Amazonas” e “Roman Trilogy”); bom (“Bernstein, Barber, Bloch”)

Vozes Masculinas do Coro da OSESP

Violão: Camilo Carrara (em Canção do Amor)

Selo: BIS

Data: 2007